O canadense Norman McLaren é um famoso curta-metragista de animação, um dos pioneiros na arte. Com uma obra marcada pela experimentação de ritmos, cores e as diversas sensações transmitidas por estas, McLaren trabalhou com diversas vertentes da técnica de animação: animação feita direta na película, filmes abstratos, entre diversas outras. Foi um dos principais membros da NFB (National Film Board of Canada), além de felizmente ter sido reconhecido por premiações importantes (Oscar de "Melhor Documentário" por "Vizinhos", BAFTA de melhor animação por "Pas de Deux", entre vários outros). Trago aqui dois exemplares de sua obra, disponíveis no you tube: "Begone Dull Care", animação abstrata com imagens que seguem o ritmo da trilha de jazz, um caledoscópio de cores e formas; o outro é "Pas de Deux", feito com a técnica do "pixilation" (uma espécie de stop-motion, mas com atores humanos), em que registra um ato de balé, e, para ser preciso, a movimentação corporal e suas variações. Assista ambos abaixo (o primeiro é "Begone Dull Care":
31 de mai. de 2012
Os curta-metragens de Norman McLaren
O canadense Norman McLaren é um famoso curta-metragista de animação, um dos pioneiros na arte. Com uma obra marcada pela experimentação de ritmos, cores e as diversas sensações transmitidas por estas, McLaren trabalhou com diversas vertentes da técnica de animação: animação feita direta na película, filmes abstratos, entre diversas outras. Foi um dos principais membros da NFB (National Film Board of Canada), além de felizmente ter sido reconhecido por premiações importantes (Oscar de "Melhor Documentário" por "Vizinhos", BAFTA de melhor animação por "Pas de Deux", entre vários outros). Trago aqui dois exemplares de sua obra, disponíveis no you tube: "Begone Dull Care", animação abstrata com imagens que seguem o ritmo da trilha de jazz, um caledoscópio de cores e formas; o outro é "Pas de Deux", feito com a técnica do "pixilation" (uma espécie de stop-motion, mas com atores humanos), em que registra um ato de balé, e, para ser preciso, a movimentação corporal e suas variações. Assista ambos abaixo (o primeiro é "Begone Dull Care":
14 de mai. de 2012
"Os Infratores", de John Hillcoat
7 de mai. de 2012
"Luz nas Trevas", de Helena Ignez
A continuação do clássico "O Bandido da Luz Vermelha", um marco do cinema brasileiro, era um projeto dos sonhos de seu realizador, Rogério Sganzerla, que inclusive escreveu o roteiro do filme, mas faleceu antes de conbseguir filma-lo. Sua esposa e musa de seus trabalhos, Helena Ignez, a estrela dos geniais "Sem Essa, Aaranha" e "A Mulher de Todos", decidiu assumir a direção do projeto. Finalmente estreou já na sexta-feira passada, e conta com ninguém menos que Ney Matogrosso como o protagonista (em 68, interpretado por Paulo Villaça), que, preso, descobre com insatisfação a existência de um filme sobre os seus feitos. Na verdade, o filme também se focará no filho do bandido, vivido por André Guerreiro Lopes (no elenco, também está a filha do casal Sganzerla-Ignez, Djin Sganzerla). É de se esperar que Ignez faça jus ao espírito iconoclasta dos filmes que estrelou (aliás, não é sua estreia como diretora - e, tendo em vista que também foi membra ativa do movimento do cinema marginal, sou otimista quanto ao resultado). e honre o cinema modernista e antropofágico feito pelo mestre Sganzerla. Veja abaixo o ótimo trailer do filme:
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